4 maneiras
simples de estimular a generosidade entre crianças
Educar vai muito além da alfabetização,
do certo e do errado. Transmitir valores que levem a paz e a harmonia para
gerações futuras também é essencial
As pequenas doações do dia a
dia contam, e muito, para ajudar o próximo e fazer deste planeta um lugar
melhor. E é assim que você tem que lidar com a educação do seu filho. Não se
cobre! Dê de pouquinho em pouquinho tudo o que ele precisa para ser uma pessoa
generosa.
1. Todos temos algo para
dar
Pode ser dinheiro ou bens materiais, que são as
associações mais comuns quando pensamos em generosidade. Mas também pode ser
conhecimento, coisas que nós sabemos e que podem ajudar os outros. Pode ser um
abraço, uma palavra de conforto, um carinho. Afinal, a generosidade é, antes de
mais nada, uma inclinação do espírito para fazer o bem. Converse com o seu
filho e o incentive a dividir. Este é o primeiro passo.
2.
Praticar é preciso
A generosidade é uma virtude mais celebrada que
praticada. "Ela só brilha, na maioria das vezes, por sua ausência",
escreveu o filósofo francês Comte-Sponville. Se a generosidade se tornou artigo
raro, um pouco da culpa é da sociedade atual, calcada em valores como egoísmo e
individualismo. "Pensamos muito em nosso próprio umbigo e pouco no dos
outros", diz o também filósofo Mario Sergio Cortella.
Ou seja, é necessário manter o hábito. Reforce
em casa a frequência de atitudes generosas. "Em uma sociedade que pede
apenas que você receba, nunca doe, a generosidade é um treino", diz a
terapeuta existencial e professora da PUC-SP, Dulce Critelli.
3. Dê o
exemplo
O modelo de conduta é essencial para as crianças
criarem uma imagem do que é ser generoso. Elas tendem a imitar o que veem em
casa. E se vocês se comportam de maneira diferente do que pregam, isso deixa a
criança confusa. E como consequência há o medo e a insegurança.
4. Não
reprima
Todas as crianças passam por fase egoísta - e
isso é normal. Eles não querem dividir objetos, brinquedos, alimentos... Fazem birra
e ainda se repelem socialmente. E a dica é não deixa-los com medo ou aflitos. É
preciso conversar e explicar o que significa o compartilhar e por que isso é
tão importante. Só assim ele pode fixar de vez essa ideia.
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