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quarta-feira, 30 de março de 2016

Gritar, ameaçar e humilhar uma criança são atitudes tão nocivas quanto bater

Thinkstock
Assim como bater, humilhar, aterrorizar ou ameaçar uma criança não educa, só traumatiza
Assim como bater, humilhar, aterrorizar ou ameaçar uma criança não educa, só traumatiza

Seja aprovado ou não pelo Congresso Nacional, o projeto apelidado de "Lei da Palmada", que proíbe os castigos físicos e tratamentos degradantes de crianças e adolescentes pelos pais, já vem provocando mudanças. Desde 2003, quando começou a ser delineado, bater nos filhos tornou-se uma atitude politicamente incorreta, em especial depois que psicólogos, psiquiatras e educadores passaram a questionar seus resultados como medida educativa. É óbvio que é praticamente impossível saber o que acontece dentro dos lares, mas, hoje em dia, quem desfere uns tabefes, em local público, é alvo imediato de olhares de reprovação –e pode ter de dar explicações ao Conselho Tutelar. Some-se a isso os vídeos caseiros de flagrantes de violência e uma patrulha informal está formada.
Para os especialistas em comportamento, no entanto, não é só bater que é prejudicial e traumático. "Educar não é fácil. Não nascemos sabendo ser pais. Apesar de os tempos terem mudado, costumamos seguir os modelos que já conhecemos, de nossos pais e avós", explica o pediatra Moises Chencinksi. "E, se não se bate mais, por ser politicamente incorreto, e de fato inadequado, busca-se outras formas de 'opressão' para 'educar': gritar, castigar, xingar, ofender, humilhar...", declara. E, por essa lógica, o próprio especialista questiona: quem gosta de ser humilhado? Quem aprende algo assim? Quem pode ser feliz sendo tratado dessa forma?

Na opinião da psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo, primeiro é preciso entender que bater em um filho com a pretensão de educá-lo ou corrigi-lo é um engano, já que está apenas a serviço da descarga de tensão de quem pratica a violência. "Mas xingar, humilhar ou gritar, além de colaborar para que as crianças cresçam com medo e a autoestima prejudicada, nos afastam delas", afirma. Para Miriam Ribeiro de Faria Silveira, diretora do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo, quando os pais gritam o tempo todo com a criança demonstram muito mais desequilíbrio do que autoridade. "O pior é que elas também começam a gritar e ficam ansiosas, angustiadas e com muito medo, pois, onde deveriam ter seu porto seguro e soluções, encontram pais desesperados em se fazerem obedecer", diz.

A psicóloga Suzy Camacho concorda que a violência verbal é tão agressiva quanto a física, principalmente se os gritos tiverem uma conotação de ameaça: "Uma hora eu sumo e não volto nunca mais!", "Ainda vou morrer de tanta raiva", "Seu pai vai brigar comigo por sua causa!". "Diante de frases como essas, as crianças se sentem responsáveis por coisas que não são", explica Suzy. Ela também destaca o efeito devastador que os rótulos têm para a autoestima: chamar o filho de preguiçoso, bagunceiro, inútil, por exemplo.  "Até os sete anos, a personalidade está em formação. Qualquer termo pejorativo pode marcar para sempre. Tente corrigir ou apontar a atitude, nunca uma característica", afirma. Exemplos? "Não gosto quando você deixa seu quarto desarrumado", "Você precisa prestar mais atenção no que eu falo" etc.

Para as crianças, a opinião dos pais e educadores a respeito de suas atitudes, da sua performance ou mesmo de seus atributos de beleza e inteligência são muito importantes na construção de uma personalidade. Ao perceberem que os pais não a admiram, elas tendem a se depreciar, o que pode culminar em casos de depressão, agressividade e fuga do convívio familiar. "Xingar e usar palavrões trazem consequências, pois é uma forma de depreciação. E como todas as crianças costumam copiar os pais, consequentemente, vão se comunicar dessa forma", diz Miriam Silveira. Já castigos cruéis despertam nas crianças a agressividade. "Nas mais extrovertidas observaremos atitudes hostis com adultos, com outras crianças e animais de estimação. Nas tímidas, as sequelas são angústia e ansiedade, sentimentos que podem impedir um desenvolvimento neuro-psíquico normal", diz Miriam.

Em muitos casos, a irritação e o cansaço causados por um dia difícil não conseguem ser controlados e o resultado acaba sendo a impaciência com os filhos. Os passos seguintes são a culpa, a frustração, a compensação para, no próximo dia, começar tudo de novo, num ciclo nocivo. Para os especialistas consultados por UOL Comportamento, a velha tática de contar até dez antes de tomar uma atitude drástica opera milagres. "Um adulto sabe que pegou pesado quando se sente angustiado. Dar um tempo freia essa sensação ruim e ajuda a esfriar a cabeça".
Fonte:http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/06/16/gritar-ameacar-e-humilhar-uma-crianca-sao-atitudes-tao-nocivas-quanto-bater-dizem-especialistas.htm

Ausência dos pais pode comprometer saúde emocional dos filhos



Dificuldade de expressar sentimentos é um dos problemas enfrentados pelos pimpolhos


Não basta ser pai, tem que participar. O termo é bastante conhecido, e as dificuldades para fazê-lo se tornar realidade também. A rotina diária ou a forma como a estrutura familiar está organizada exige que os pais encarem como desafio o que deveria ser uma obrigação: tornar-se presente na vida dos filhos. A ausência se transforma em culpa, para os pais que não conseguem dar atenção à prole, e em traumas para os filhos, que se sentem sozinhos e até rejeitados pelos pais.

A psicóloga Patrícia Spada, que faz parte de uma das equipes da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, além de ser coordenadora do curso que ministra na UNIFESP - "A Psicologia nos Distúrbios Alimentares...", da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, explica que a ausência dos pais pode interferir de maneira diferente no desenvolvimento da criança e do adolescente. Para ela, a ausência traz danos em quaisquer circunstâncias, mas a idade e o motivo da ausência são elementos chave nesta questão, "Criança ou adulto, filhos precisam das referências dos pais, sem elas tendem a enxergar os relacionamentos humanos com certo despreparo e como algo negativo", explica ela. 

De 0 a 3 anos de idade

bebê
bebê
Nesta fase, a formação da personalidade da criança ainda não está definida e a referência dos pais é fundamental para que isso aconteça sem prejuízos emocionais e psicológicos. "Se os pais faltam nesta fase, a criança se sente desprotegida e não tem parâmetros para diferenciar o que é certo do que é errado. Doenças cognitivas, obesidade, desnutrição e problemas afetivos são alguns dos traumas carregados pela ausência dos pais", conta Patrícia. "A presença dos pais é primordial neste período, pois, os traumas sofridos nela se estendem pela vida adulta e vão desde dificuldades de aprendizagem até a falta de apetite ou a comilança excessiva", continua ela. 

Na adolescência

Adolescência
Adolescência
Já na adolescência, os efeitos são mais de ordem comportamental e podem se refletir tanto na vida amorosa e familiar como no convívio em sociedade. "O adolescente tende a buscar referências fora de casa, quando não as encontra nos pais. Portanto, a chance de manifestar um comportamento agressivo e buscar as referências ausentes em estranhos são grandes", explica Patrícia. 

Excesso de trabalho

Nestes casos, os filhos se sentem trocados e traídos pelos pais, é como se não fossem importantes. A psicóloga explica que sinais como tiques nervosos, tristeza e apatia ou agressividade são bastante comuns quando o motivo da ausência é esse, e que os pais devem prestar atenção no comportamento dos filhos para não achar que esses sintomas são frescura ou decorrentes de outros motivos. 

Desestrutura familiar

A psicóloga explica que, quando a ausência se dá pela separação dos pais, é possível evitar traumas estabelecendo regras e mantendo uma rotina parecida com a que os filhos levavam antes do divórcio, porém, segundo Patrícia, quando a ausência se dá pelo fato do filho não conhecer o pai ou a mãe, os traumas são bem maiores. "Não sabemos oferecer aos outros aquilo que não recebemos. Quando não conhecemos nossas origens, não desenvolvemos o sentimento de pertencimento que faz com que nos sintamos filhos de alguém, não temos laços afetivos importantes com as outras pessoas", explica Patrícia. 

Falecimento dos pais

Ausência
      Ausência
A ausência neste caso pode ser a mais dolorosa. Pai e mãe são sempre insubstituíveis na vida dos filhos, e tentar suprir o carinho que vai faltar é uma situação delicada. Patrícia explica que a melhor maneira de os familiares lidar com isso é dar amor sem tentar uma substituição de valores. "Avós são avós e pais são pais, não dá para querer mudar essa realidade, o que se pode e deve fazer é tentar reforçar ainda mais os laços naturais que unem esta família", explica ela. 

Dicas para amenizar os traumas causados pela ausência dos pais


-Melhore a qualidade do tempo que passa com seus filhos. Se tiver duas horas por dia para ficar com eles, dedique-se apenas a isso neste período

-Tente se fazer presente emocionalmente, quando a presença física é impossível: Telefonar, deixar bilhetes e fazer surpresas pode ser uma boa saída

-Justifique a ausência com uma conversa franca, quando os filhos são mais velhos

-Quando pequenos, não delegue funções de pai e mãe a estranhos; tente mostrar que você faz parte da vida da criança, mesmo sem tanto tempo para isso. 

Fonte:http://www.minhavida.com.br/familia/materias/10286-ausencia-dos-pais-pode-comprometer-saude-emocional-dos-filhos

segunda-feira, 28 de março de 2016



Na tarde desta Quinta-feira (24/03/16), universitários de Medicina da Cidade de Presidente Prudente , fizeram doação de caixas de bombons destinados as Crianças e Adolescentes da Casa lar.
Cerca de 20 caixas de chocolate foram distribuídos entre as crianças e adolescentes da Casa Lar, um ato de amor e carinho que proporcionou alegria e uma páscoa mais doce para nossas Crianças e Adolescentes.






PROJETO APADRINHAMENTO AFETIVO CASA LAR LINS


APADRINHAMENTO AFETIVO

O que é o projeto de Apadrinhamento Afetivo

        O programa de Apadrinhamento Afetivo permitirá que crianças e adolescentes em situação de abrigo passem a ter outras referências de vida e de comunidade além da dos profissionais que com eles convivem; terão a oportunidade de se relacionar dentro de uma outra família e terão novos exemplos da participação familiar e de cidadania dentro da sociedade.
        Os Padrinhos e Madrinhas Afetivos que participarão deste Programa terão preparação e acompanhamento de profissionais para poderem da melhor forma possível participar efetivamente da vida desses jovens, com limites e com deveres. Por outro lado, estas crianças e adolescentes abrigados também terão uma preparação e um acompanhamento para estreitar os vínculos com esse alguém especial, para que haja para ambos os envolvidos a construção segura de vínculos e de um relacionamento afetivo e social consciente e saudável.
        Ao saber-se, através dos estudos e pesquisas, que crianças e adolescentes com referências claras e concretas tornam-se adultos conscientes e preparados para a vida, e, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - art. 19 e 92, par. I e II) que promulga que a situação ideal para a socialização das crianças e adolescentes é estar dentro de sua própria família, para crescer de modo saudável, garantindo o seu desenvolvimento afetivo, educacional e social, o Projeto Transformando a realidade - uma vida de cada vez, lança mão do Programa de Apadrinhamento Afetivo  que vem desenvolver medidas para que estes jovens abrigados tenham oportunidades e condições de terem outras referências familiares e sociais além das experiências já por eles vividas.
        Os resultados deste programa refletirão direta e indiretamente na sociedade, pois o vínculo sócio-afetivo proporcionará a essas crianças e adolescentes o fortalecimento e o desenvolvimento saudável através de relações afetivas, além da oportunidade de quebrarem o ciclo da exclusão e da “invisibilidade-social” possibilitando a conscientização e a construção de uma base mais sólida de cidadania.

O que é ser padrinho ou madrinha

O Padrinho ou Madrinha é alguém que queira auxiliar e acompanhar a vida de uma criança ou adolescente em situação de acolhimento institucional que tem possibilidade remota de inserção em uma família substituta (adoção).*

* Este projeto não implica em nenhum vínculo jurídico.

Como funciona

Cada padrinho ou madrinha terá liberdade de escolher lugares para passear, ocasiões e demais atividades para realizar com o afilhado, participando efetivamente da vida da criança ou adolescente.

Todos os envolvidos participarão de Oficinas de Esclarecimento e receberão acompanhamento de uma equipe técnica, para poder construir e estreitar os laços afetivos de forma consciente e saudável.

Critérios para o Apadrinhamento Afetivo


 Ter disponibilidade de tempo para participar efetivamente da vida do(a) afilhado(a) (visitas ao abrigo, a escola, passeios, etc.);


 Ter mais de 21 anos (respeitando a diferença de ser 16 anos mais velho do que a criança ou adolescente);

 Participar das oficinas e reuniões com a equipe técnica do projeto;

 Contar com mais uma pessoa da família que também possa participar das Oficinas de Esclarecimentos; 

 Apresentar toda a documentação exigida;

 Consentir visitas técnica na sua residência;

 Respeitar as regras e normas colocadas pelos responsáveis do projeto e dos abrigos.

*Maiores informações pelo telefone:(14) 3523-7255

Fonte:http://www.projetorecriar.org.br/site/apadrinhamento_afetivo.htm